23-04-2014
22-04-2018
Os académicos que atualmente exploram “como a matéria se torna matéria” denominam-se novos ou neo-materialistas. Fazem uma investigação radicalmente interdisciplinar com base na convicção de que as actuais crises económicas, ecológicas e políticas, bem como os avanços tecnológicos e as práticas quotidianas, não permitem uma conceção da “matéria” como objeto(s) que possa ser captada segundo as linhas disciplinares tradicionais. As quedas das bolsas de valores, os terramotos e a crescente complexificação dos sistemas políticos e sociais (e as suas rupturas) demonstram intervenções activas de materiais anteriormente considerados mudos ou socialmente construídos. A criação de significado (“to matter”) não ocorre apenas nos quadros linguísticos que a investigação académica aplica aos fenómenos e às crises, num movimento retrógrado. A cena atual do novo materialismo europeu é vibrante, mas permanece largamente dispersa em comparação com os EUA, que dominam as discussões neste momento. Esta ação pretende colocar em rede os novos materialismos europeus: como se apresentam e o que podem inovar?
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