PhD scholarship holders
Doctoral research fellow
CIIE/Faculty of Psychology and Education Sciences, University of Porto, Portugal
E-mail
celia.c.rocha@gmail.com
up200101728@edu.fpce.up.pt
Célia Cristina Silva Rocha. Concluiu o Mestrado em Psicologia em 2005/10/28 pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto e tem uma Licenciatura em Serviço Social em 1997/09/18 pelo Instituto Superior de Serviço Social do Porto. É Técnica Superior na Câmara Municipal de Penafiel. Participa e/ou participou como Coordenadora em vários projetos. Atua nas área de Ciências Sociais na vertente do Serviço Social e Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Educação. No seu currículo Ciência Vitae os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Exclusão / Inclusão Social; Educação; Insucesso Escolar; Abandono Escolar; Psicologia Social; Stress Traumático; Envolvimento Parental; Infância; Stress Pós Traumático; Saúde Mental; Trauma; Desenvolvimento económico e social; Juventude; Pedagogia; Aprendizagem; Motivação.
2005 – Master in Psychology – Specialising in Social Psychology – Faculty of Psychology and Education Sciences, University of Porto, Portugal
1997 – Degree in Social Work – Higher Institute of Social Work of Porto, Porto, Portugal
Education; School failure; Academic success; Academic performance; School dropout; Pedagogy; Learning; Social and academic inequalities.
Coordenadora Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar - Tâmega e Sousa Educa
O TâmegaSousa Educa [acreditamos em ti] é uma estratégia educativa desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) para esta sub-região, constituída por um conjunto de medidas de prevenção e de combate ao insucesso escolar, que atuarão como complemento e reforço da política educativa pública nacional. Assente numa abordagem integrada e inovadora, tem como missão promover o sucesso escolar dos alunos, reconhecendo a educação como uma das forças motrizes para o desenvolvimento integrado e sustentável do Tâmega e Sousa.
/ UMA ESTRATÉGIA COM UMA MISSÃO
Promover o sucesso escolar dos alunos do Tâmega e Sousa:
» Aumentando os níveis de aproveitamento escolar.
» Reduzindo o abandono escolar precoce.
» Reforçando a equidade no acesso à educação.
» Melhorando a qualidade e pertinência das aprendizagens e competências.
/ UMA ESTRATÉGIA INTEGRADA E INOVADORA
» Promover uma educação mais inclusiva, que procure responder à diversidade de necessidades e potencialidades dos
alunos.
» Implementar dinâmicas de aprendizagem inovadoras que promovam o conhecimento científico e tecnológico. » Potenciar a criatividade através do ensino das artes e do conhecimento cultural.
P.06 | NORMASDEINFORMAÇÃOECOMUNICAÇÃO
» Promover a motivação e a criação de um sentimento de pertença através de práticas desportivas.
» Educar para uma cidadania ativa e para um espírito empreendedor.
» Assegurar respostas efetivas em diferentes áreas de intervenção, através de uma equipa técnica com competências multidisciplinares.
» Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, envolvendo escolas, municípios, famílias, empregadores e comunidade em geral.
» Envolver as famílias no processo de aprendizagem dos seus educandos.
/ UMA ESTRATÉGIA DE TRABALHO EM REDE
O TâmegaSousa Educa [acreditamos em ti] foi desenvolvido pela CIM do Tâmega e Sousa em estreita articulação e cooperação com os municípios, agrupamentos escolares e escolas não agrupadas e outros agentes educativos do território. Um trabalho de diagnóstico em rede, assente na partilha de experiências e apoiado em dados estatísticos, que resultou numa estratégia adaptada às efetivas necessidades educativas.
Na implementação desta estratégia será igualmente valorizado o envolvimento das famílias, empregadores e comunidade em geral, criando, assim, uma consciência coletiva em torno da importância da promoção do sucesso escolar.
Coordenadora Municipal do Plano de Melhoria da Escola
PLANO MUNICIPAL DE MELHORIA E EFICÁCIA DA ESCOLA
Relevância da promoção das competências sociais e emocionais:
Diversas investigações têm demonstrado que a promoção de competências sociais e emocionais é determinante para o desenvolvimento da criança e do seu bem estar (Diekstra et al., 2008). As competências sociais e emocionais constituem-se como factores de protecção para diversas condições como problemas de comportamento (e.g. Brotman et al., 2005; Webster-Stratton, Reid & Stoolmiller, 2008; Webster-Stratton, Reid & Hammond, 2001), perturbações psiquiátricas (e.g. Dennis, Brotman, Huang & Gouley, 2007; Greenberg, Domitrovich & Bumbarger, 2001; Webster-Stratton & Reid, 2003), sintomas psicológicos como a agressão, depressão, ansiedade e comportamentos de risco das crianças e adolescentes.
Os programas de promoção de competências sociais e emocionais têm se revelado eficazes transculturalmente (ex. Kimber, 2008; 2009). Várias meta-análises têm permitido atestar a eficácia de programas de promoção das competências sociais e emocionais (e. g., Frey, Nolen, van Schoiack, & Hirschstein, 2005, Diekstra, Sklad, Gravesteijn, Ben, & Ritter, 2008;).
As competências sociais e emocionais constituem-se como fatores de proteção para diversas condições: a) problemas de comportamento;
b) perturbações psiquiátricas;
c) sintomas psicológicos como a agressão, depressão, ansiedade e comportamentos de risco das crianças e adolescentes.
Promoção de competências sociais e emocionais em contexto escolar
A promoção das competências sociais e emocionais melhora o desempenho, qualidade da relação entre professores e alunos, o envolvimento dos alunos com a escola e diminui o insucesso e o abandono escolar precoce (e.g. Wang, Haertel & Walberg, 1997, Laukenmann, Bleicher, Fub, Glase-Zikuda & Mayring, 2002;) e tem impacto também em indicadores de desempenho cognitivo dos alunos (Durlak, et al., 2011).Por esta razão, a promoção de competências sociais e emocionais é de grande relevância para a promoção de trajetórias académicas adaptativas, devendo ser integrada nos esforços de melhoria educativa.A promoção de competências sociais e emocionais, com a utilização do Programa “Crescer a Brincar”, tem sido uma das estratégias de melhoria implementadas em diversas escolas de vários municípios de Portugal Continental, como por exemplo os municípios de Vila Nova de Famalicão (desde 2002) e em Penafiel (desde 2011).
O programa permite às crianças saber mais acerca dos seus sentimentos, pensamentos e projectos de vida. Quanto melhor os indivíduos conseguirem lidar com o seu mundo interno, mais capazes estarão de se envolver em actividades produtivas e adaptadas às exigências da sociedade. Da mesma forma que na escola as crianças aprendem português, matemática e estudo do meio, também se trabalha com as crianças estratégias que previnam o insucesso escolar, a delinquência, a toxicodependência, entre outros.
Quanto mais precocemente estas variáveis forem trabalhadas mais facilmente serão interiorizadas pela criança. A escola surge muitas vezes como um contexto novo, com novas regras, ou até mesmo com regras diferentes das que a criança estava habituada (por ex. em casa), daí que aprender e interiorizar novos formas de disciplina pode ser um desafio. Cabe ao professor, enquanto gestor da turma, ser o promotor dessa disciplina e ajudar os seus alunos a aprenderem mecanismos eficazes de regulação do seu comportamento. Também, ao trabalhar a disciplina, está-se a promover e a facilitar uma série de competências escolares (atenção, desempenho cognitivo, etc.) O “Crescer a Brincar” é composto por uma colecção de manuais: dois manuais para as crianças e um manual de apoio aos professores, que lhes permite o desenvolvimento do programa e uma aproximação ao desenvolvimento infantil com o objectivo de promover o seu ajustamento global.
Coordenadora do Programa Municipal de Generalização de Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º CEB
Coordenadora Municipal do Programa de Combate ao abandono escolar precoce.
Coordenadora do Projeto de Luta Contra a Pobreza - O Sonho
Pacto Territorial Para o Emprego do Vale do Sousa
Resolução do Conselho de Ministros n.º 164/97
O vale do Sousa é uma zona de industrialização recente, inserida numa área eminentemente rural que se foi transformando progressivamente, adoptando na sua evolução um processo de crescimento económico que negligenciou importantes condições de desenvolvimento sustentado da estrutura económica e social, designadamente no que toca a infra-estruturas e equipamentos colectivos, a serviços de apoio às empresas e à qualificação dos recursos humanos.
A população do Vale do Sousa apresenta baixos índices de escolarização no quadro da região do Norte e do País, expressos nas persistentes e elevadas taxas de insucesso e de abandono escolar. Por seu turno, a oferta de formação profissional não é suficientemente diversificada e ajustada em relação à procura de qualificações.
De uma forma geral, a indústria, de claro pendor tradicional (sobretudo vestuário, madeira, mobiliário, calçado e granitos), muito embora tenha crescido nos últimos anos e criado oportunidades de emprego, necessita de sofrer transformações que permitam a sua adequação às condicionantes de competitividade actualmente vigentes. Com efeito, as vulnerabilidades com que se defronta ao nível tecnológico e da organização são evidenciadas num modelo competitivo ultrapassado, baseado no baixo custo da mão-de-obra e nas condições da sua mobilização.
A estrutura empresarial caracteriza-se fundamentalmente pelo peso substancial de empresas de cariz familiar, de pequena dimensão, com baixos níveis de qualificação dos recursos humanos, com lacunas ao nível da organização interna, da introdução de novas tecnologias e das medidas de higiene e segurança no trabalho, o que se traduz na precariedade do emprego, nas más condições de trabalho e em baixas remunerações.
O reduzido significado do investimento em sectores e actividades de alto valor acrescentado e não tradicionais, com a incorporação de investigação e desenvolvimento tecnológico, reflecte-se na deficiente cobertura da zona em serviços especializados de apoio ao tecido empresarial.
Os equipamentos disponíveis no vale do Sousa são claramente insuficientes para responder às necessidades das actividades económicas e das populações que aí vivem, o que resulta, em grande medida, do menor investimento realizado nesta zona pela administração central, designadamente no Quadro Comunitário de Apoio I (QCA I), em que as prioridades se orientaram, por um lado, para as maiores concentrações do litoral e, por outro, para as regiões do interior.
Apesar da elevada carência em equipamentos e serviços de apoio, a comunidade empresarial local tem conseguido manter um apreciável dinamismo económico. No entanto, a situação existente tem vindo a dificultar a modernização da actividade económica e a reflectir-se negativamente na qualidade de vida das populações.
Dada a situação que se vive no vale do Sousa, é previsível, a curto prazo e na ausência de uma intervenção, a ocorrência de problemas sociais graves, designadamente ao nível do desemprego de longa e muito longa duração, sobretudo se considerarmos a incapacidade da AMP em continuar a absorver determinados segmentos de mão-de-obra.Neste contexto, a intervenção a efectuar nesta zona deve, numa primeira fase, orientar-se fundamentalmente para a minimização das carências em matéria de infra-estruturas e equipamentos e para a qualificação de recursos humanos - no sentido do seu ajustamento às necessidades das empresas instaladas e a atrair -, bem como para a adopção de medidas de acompanhamento e apoio da estrutura económica, procurando fortalecê-la e dinamizá-la numa perspectiva de desenvolvimento sustentado do emprego qualificado.
Os problemas existentes na zona e a necessidade de envolver na sua resolução um conjunto o lançamento de um programa de desenvolvimento integrado que promova e assegure e intervenção articulada dos agentes públicos e privados, designadamente administração central e municípios.
Coordenadora Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar - Tâmega e Sousa Educa
O TâmegaSousa Educa [acreditamos em ti] é uma estratégia educativa desenvolvida pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) para esta sub-região, constituída por um conjunto de medidas de prevenção e de combate ao insucesso escolar, que atuarão como complemento e reforço da política educativa pública nacional. Assente numa abordagem integrada e inovadora, tem como missão promover o sucesso escolar dos alunos, reconhecendo a educação como uma das forças motrizes para o desenvolvimento integrado e sustentável do Tâmega e Sousa.
/ UMA ESTRATÉGIA COM UMA MISSÃO
Promover o sucesso escolar dos alunos do Tâmega e Sousa:
» Aumentando os níveis de aproveitamento escolar.
» Reduzindo o abandono escolar precoce.
» Reforçando a equidade no acesso à educação.
» Melhorando a qualidade e pertinência das aprendizagens e competências.
/ UMA ESTRATÉGIA INTEGRADA E INOVADORA
» Promover uma educação mais inclusiva, que procure responder à diversidade de necessidades e potencialidades dos
alunos.
» Implementar dinâmicas de aprendizagem inovadoras que promovam o conhecimento científico e tecnológico. » Potenciar a criatividade através do ensino das artes e do conhecimento cultural.
P.06 | NORMASDEINFORMAÇÃOECOMUNICAÇÃO
» Promover a motivação e a criação de um sentimento de pertença através de práticas desportivas.
» Educar para uma cidadania ativa e para um espírito empreendedor.
» Assegurar respostas efetivas em diferentes áreas de intervenção, através de uma equipa técnica com competências multidisciplinares.
» Desenvolver uma cultura de trabalho em rede, envolvendo escolas, municípios, famílias, empregadores e comunidade em geral.
» Envolver as famílias no processo de aprendizagem dos seus educandos.
/ UMA ESTRATÉGIA DE TRABALHO EM REDE
O TâmegaSousa Educa [acreditamos em ti] foi desenvolvido pela CIM do Tâmega e Sousa em estreita articulação e cooperação com os municípios, agrupamentos escolares e escolas não agrupadas e outros agentes educativos do território. Um trabalho de diagnóstico em rede, assente na partilha de experiências e apoiado em dados estatísticos, que resultou numa estratégia adaptada às efetivas necessidades educativas.
Na implementação desta estratégia será igualmente valorizado o envolvimento das famílias, empregadores e comunidade em geral, criando, assim, uma consciência coletiva em torno da importância da promoção do sucesso escolar.
Coordenadora Municipal do Plano de Melhoria da Escola
PLANO MUNICIPAL DE MELHORIA E EFICÁCIA DA ESCOLA
Relevância da promoção das competências sociais e emocionais:
Diversas investigações têm demonstrado que a promoção de competências sociais e emocionais é determinante para o desenvolvimento da criança e do seu bem estar (Diekstra et al., 2008). As competências sociais e emocionais constituem-se como factores de protecção para diversas condições como problemas de comportamento (e.g. Brotman et al., 2005; Webster-Stratton, Reid & Stoolmiller, 2008; Webster-Stratton, Reid & Hammond, 2001), perturbações psiquiátricas (e.g. Dennis, Brotman, Huang & Gouley, 2007; Greenberg, Domitrovich & Bumbarger, 2001; Webster-Stratton & Reid, 2003), sintomas psicológicos como a agressão, depressão, ansiedade e comportamentos de risco das crianças e adolescentes.
Os programas de promoção de competências sociais e emocionais têm se revelado eficazes transculturalmente (ex. Kimber, 2008; 2009). Várias meta-análises têm permitido atestar a eficácia de programas de promoção das competências sociais e emocionais (e. g., Frey, Nolen, van Schoiack, & Hirschstein, 2005, Diekstra, Sklad, Gravesteijn, Ben, & Ritter, 2008;).
As competências sociais e emocionais constituem-se como fatores de proteção para diversas condições: a) problemas de comportamento;
b) perturbações psiquiátricas;
c) sintomas psicológicos como a agressão, depressão, ansiedade e comportamentos de risco das crianças e adolescentes.
Promoção de competências sociais e emocionais em contexto escolar
A promoção das competências sociais e emocionais melhora o desempenho, qualidade da relação entre professores e alunos, o envolvimento dos alunos com a escola e diminui o insucesso e o abandono escolar precoce (e.g. Wang, Haertel & Walberg, 1997, Laukenmann, Bleicher, Fub, Glase-Zikuda & Mayring, 2002;) e tem impacto também em indicadores de desempenho cognitivo dos alunos (Durlak, et al., 2011).Por esta razão, a promoção de competências sociais e emocionais é de grande relevância para a promoção de trajetórias académicas adaptativas, devendo ser integrada nos esforços de melhoria educativa.A promoção de competências sociais e emocionais, com a utilização do Programa “Crescer a Brincar”, tem sido uma das estratégias de melhoria implementadas em diversas escolas de vários municípios de Portugal Continental, como por exemplo os municípios de Vila Nova de Famalicão (desde 2002) e em Penafiel (desde 2011).
O programa permite às crianças saber mais acerca dos seus sentimentos, pensamentos e projectos de vida. Quanto melhor os indivíduos conseguirem lidar com o seu mundo interno, mais capazes estarão de se envolver em actividades produtivas e adaptadas às exigências da sociedade. Da mesma forma que na escola as crianças aprendem português, matemática e estudo do meio, também se trabalha com as crianças estratégias que previnam o insucesso escolar, a delinquência, a toxicodependência, entre outros.
Quanto mais precocemente estas variáveis forem trabalhadas mais facilmente serão interiorizadas pela criança. A escola surge muitas vezes como um contexto novo, com novas regras, ou até mesmo com regras diferentes das que a criança estava habituada (por ex. em casa), daí que aprender e interiorizar novos formas de disciplina pode ser um desafio. Cabe ao professor, enquanto gestor da turma, ser o promotor dessa disciplina e ajudar os seus alunos a aprenderem mecanismos eficazes de regulação do seu comportamento. Também, ao trabalhar a disciplina, está-se a promover e a facilitar uma série de competências escolares (atenção, desempenho cognitivo, etc.) O “Crescer a Brincar” é composto por uma colecção de manuais: dois manuais para as crianças e um manual de apoio aos professores, que lhes permite o desenvolvimento do programa e uma aproximação ao desenvolvimento infantil com o objectivo de promover o seu ajustamento global.
Coordenadora do Programa Municipal de Generalização de Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º CEB
Coordenadora Municipal do Programa de Combate ao abandono escolar precoce.
Coordenadora do Projeto de Luta Contra a Pobreza - O Sonho
Pacto Territorial Para o Emprego do Vale do Sousa
Resolução do Conselho de Ministros n.º 164/97
O vale do Sousa é uma zona de industrialização recente, inserida numa área eminentemente rural que se foi transformando progressivamente, adoptando na sua evolução um processo de crescimento económico que negligenciou importantes condições de desenvolvimento sustentado da estrutura económica e social, designadamente no que toca a infra-estruturas e equipamentos colectivos, a serviços de apoio às empresas e à qualificação dos recursos humanos.
A população do Vale do Sousa apresenta baixos índices de escolarização no quadro da região do Norte e do País, expressos nas persistentes e elevadas taxas de insucesso e de abandono escolar. Por seu turno, a oferta de formação profissional não é suficientemente diversificada e ajustada em relação à procura de qualificações.
De uma forma geral, a indústria, de claro pendor tradicional (sobretudo vestuário, madeira, mobiliário, calçado e granitos), muito embora tenha crescido nos últimos anos e criado oportunidades de emprego, necessita de sofrer transformações que permitam a sua adequação às condicionantes de competitividade actualmente vigentes. Com efeito, as vulnerabilidades com que se defronta ao nível tecnológico e da organização são evidenciadas num modelo competitivo ultrapassado, baseado no baixo custo da mão-de-obra e nas condições da sua mobilização.
A estrutura empresarial caracteriza-se fundamentalmente pelo peso substancial de empresas de cariz familiar, de pequena dimensão, com baixos níveis de qualificação dos recursos humanos, com lacunas ao nível da organização interna, da introdução de novas tecnologias e das medidas de higiene e segurança no trabalho, o que se traduz na precariedade do emprego, nas más condições de trabalho e em baixas remunerações.
O reduzido significado do investimento em sectores e actividades de alto valor acrescentado e não tradicionais, com a incorporação de investigação e desenvolvimento tecnológico, reflecte-se na deficiente cobertura da zona em serviços especializados de apoio ao tecido empresarial.
Os equipamentos disponíveis no vale do Sousa são claramente insuficientes para responder às necessidades das actividades económicas e das populações que aí vivem, o que resulta, em grande medida, do menor investimento realizado nesta zona pela administração central, designadamente no Quadro Comunitário de Apoio I (QCA I), em que as prioridades se orientaram, por um lado, para as maiores concentrações do litoral e, por outro, para as regiões do interior.
Apesar da elevada carência em equipamentos e serviços de apoio, a comunidade empresarial local tem conseguido manter um apreciável dinamismo económico. No entanto, a situação existente tem vindo a dificultar a modernização da actividade económica e a reflectir-se negativamente na qualidade de vida das populações.
Dada a situação que se vive no vale do Sousa, é previsível, a curto prazo e na ausência de uma intervenção, a ocorrência de problemas sociais graves, designadamente ao nível do desemprego de longa e muito longa duração, sobretudo se considerarmos a incapacidade da AMP em continuar a absorver determinados segmentos de mão-de-obra.Neste contexto, a intervenção a efectuar nesta zona deve, numa primeira fase, orientar-se fundamentalmente para a minimização das carências em matéria de infra-estruturas e equipamentos e para a qualificação de recursos humanos - no sentido do seu ajustamento às necessidades das empresas instaladas e a atrair -, bem como para a adopção de medidas de acompanhamento e apoio da estrutura económica, procurando fortalecê-la e dinamizá-la numa perspectiva de desenvolvimento sustentado do emprego qualificado.
Os problemas existentes na zona e a necessidade de envolver na sua resolução um conjunto o lançamento de um programa de desenvolvimento integrado que promova e assegure e intervenção articulada dos agentes públicos e privados, designadamente administração central e municípios.
Conference poster
Portuguese version of attitudes related to trauma-Informed care: translation and psychometric studies.
Rocha, Célia
Conference poster
Children's Revised Impact of Event Scale: Portuguese version, psychometric characteristics and usefulness in school context
Rocha, Célia
Conference poster
Portuguese version of attitudes related to trauma-Informed care: translation and psychometric studies.
Rocha, Célia
Conference poster
Children's Revised Impact of Event Scale: Portuguese version, psychometric characteristics and usefulness in school context
Rocha, Célia